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Foto: freepik/welcomia |
Com base na psicologia das cores e nas pesquisas da área, cores em diversas aplicações são feitas nos veículos, contando com o advento da tecnologia para um resultado cada vez melhor. Como é de se imaginar, preto e branco são as cores mais populares. Consideradas “coringas”, são as mais vendidas, mas a escolha da cor vai muito além de neutralidade.
- Anos 40: veículos pretos eram tendência, seguidos pelos vermelhos do início do período industrial até o fim dessa década, devido à demora na secagem do material da pintura, que não tinham componentes tão modernos como atualmente.
- Anos 50 e 60: surgiu a pintura de duas cores, conhecidas como Bitom. Partes do carro eram de cores diferentes do restante. A moda voltou recentemente, e um exemplo disso é o utilitário-esportivo Captur, da Renault. “Das 13 combinações de pintura, nove são de duas cores”, disse o diretor de marketing da empresa em uma entrevista.
- Anos 70: não tem como pensar na época sem lembrar da tendência hippie, com cores psicodélicas. Para quem não gosta de cores fortes, vale saber que laranja, verde-limão e roxo eram as queridinhas da década. Os veículos pratas, por sua vez, tinham um aspecto considerado futurista.
- Anos 80: muitos itens desse período são de cores metálicas. Na indústria de automóveis, não foi diferente. O uso da madeira caiu, e as cores do momento eram azul e bordô, com o interior dos carros na cor marrom.
- Anos 90: em vinte anos as coisas mudam. O que estava em alta na década de 70, nos anos 90 era motivo de piada. Carros nas cores laranja, amarelo e roxo eram rejeitados. Porém, verde musgo, tons de cinza e azul marinho, se tornaram a tendência da época.
- Anos 2000: na virada do século, o carro branco era tido como carro de táxi. A sensação eram os tons cinzas, talvez pelo aspecto futurista que idealizavam nos anos 70.
- Atualmente: branco ganhou tons e o preferido é o pérola. Cores fortes como amarelo e rosa são para carros de nichos. Hoje também se fala em usabilidade e manutenção. No próximo tópico, vemos as cores dos veículos por essa perspectiva.
A cor do carro e sua manutenção
Na hora da escolha da cor do carro, algumas coisas são levadas em conta. Carros amarelos e rosas dificilmente são furtados, por seu fácil reconhecimento. Porém, esse destaque todo não é o sonho de consumo de todo condutor que busca seu veículo próprio. O azul, assim como o vermelho, é indicado para pessoas extrovertidas e aventureiras, mas a primeira cor tem uma aceitação menor que a segunda. O cinza pode ser considerado sem graça e sem personalidade, mas, em carros nobres, dá um aspecto maior de luxo.Mas esse não é o motivo principal de compradores escolherem carros pratas. Muito se deve à sua fácil manutenção. Uma boa polida deixa imperceptível arranhões e outras marcas de uso. O branco também tem essa facilidade, ainda que menor. Porém, para motoristas que costumam dirigir em ambientes rurais, por exemplo, a cor pode dar um pouco mais de trabalho para ficar com um aspecto limpo. Isso porque o branco se torna “encardido” se não receber a higiene devida. O preto, por sua vez, mostra, mais que qualquer outra cor, a poeira e o desgaste natural da estrutura.
É recomendado que se guarde o carro em uma garagem coberta, que o deixe fora da exposição ao tempo. Condições climáticas destroem a estrutura lentamente. Chuva, sol, granizo, vento, sol novamente… Não há carro que saia ileso. Além disso, é necessária atenção aos componentes, como é o caso do insulfilm. Além de proteger os vidros, como já falamos anteriormente aqui, a estrutura do veículo fica protegida e bem cuidada.
E aí, já sabe qual será a cor do seu carro? Se precisar de inspiração, passa na Ladinho Veículos!