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| Foto: freepik |
O preço que se paga? Mais de 11 mil motociclistas morreram no Brasil em um ano, segundo dados do Ministério da Saúde. Muitos são os fatores que contribuem para esse quadro. O fato de as motos serem muito populares entre os jovens, de serem instrumento de trabalho em empregos que exigem agilidade e de ser vista como meio de transporte de baixo custo e complexidade, que não exige grandes investimentos e acessórios para proteção.
Mas o CONTRAN, Conselho Nacional de Trânsito, não vê dessa forma. O órgão entende que, no trânsito, dirige-se por você e pelo condutor ao lado. E é exatamente assim que funciona, principalmente aos condutores de motos; uma “fechada” de um carro pode comprometer o equilíbrio do motociclista e derrubá-lo da moto em movimento. Por isso, segundo a Resolução 20/98, o capacete é obrigatório e deve seguir uma série de especificações.
Desse modo, para que você entenda melhor sobre a importância dos acessórios de proteção para motociclistas, listamos e detalhamos abaixo alguns dos principais deles. Confira!
Capacete
Obviamente, o primeiro item a ser falado é o CAPACETE. Como dissemos, ele é obrigatório por lei e a multa para a infração gravíssima é de R$ 293,47 e pode resultar numa suspensão do direito de dirigir em até 12 meses. Mas não basta comprar o modelo mais agradável e pilotar.Há requisitos importantíssimos sobre os capacetes que devem ser seguidos, afinal, o acessório serve para proteger a cabeça e o pescoço em caso de conflito. Assim, a primeira coisa a verificar ao adquirir um capacete é se ele possui o selo do INMETRO, que regulariza os equipamentos. Confira também se há a presença das faixas reflexivas, por exemplo, para garantir que não irá cometer a infração considerada grave pelo uso de capacete com a estrutura indevida. A multa nesse caso é de R$ 195,23, acrescida de cinco pontos na habilitação.
E não para por aí: ao colocar o capacete, é necessário verificar se ficou bem ajustado e se a viseira está devidamente fechada. Caso contrário, considera-se infração leve com multa de R$ 88,38 e três pontos na carteira. Mas vamos combinar: em todos esses casos, a segurança fica comprometida, não é mesmo?
Luvas
O segundo item a ser falado são as LUVAS. Responsáveis por proteger a área do corpo que controla a motocicleta, elas asseguram que as mãos do condutor estejam protegidas das condições do clima, que podem comprometer a coordenação motora, e também de acidentes, já que o ímpeto do ser humano é de se proteger com as mãos ao cair. Na hora da compra, é interessante investir em um acessório de couro e impermeável, assim adere bem ao guidão e isola as mãos do sol, frio e chuva.Calçados
A mesma regra vale quando se trata de CALÇADOS. Botas para motoqueiros ou polainas para proteger os calçados são boas opções para formar uma camada adicional nos pés em caso de acidentes. Garantir proteção contra o frio e a chuva também é importante, pois as marchas, por exemplo, são alteradas pelos pés e esses precisam estar em plena disposição.Quando se fala em cuidar de calçados utilizados no lugar de botas específicas, trata-se de tênis ou algo semelhante. Jamais se deve considerar conduzir a motocicleta com sandálias e chinelos, por comprometerem o equilíbrio e a funcionalidade dos comandos dos pés.
Capa de chuva
O último componente indispensável no kit motoqueiro é a CAPA DE CHUVA. Devido à exposição ao tempo em que o motociclista fica, toda proteção contra a chuva e frio é relevante. A capa serve como uma camada abrangente que, se impermeável, impede que a água e o ar úmido chegue até a pele e os músculos de um condutor e que ele não se desestabilize por isso. Há modelos dobráveis que cabem numa mochila ou até mesmo dentro do banco da moto. O que não vale é não garantir a saúde, o bem estar e a segurança.Seguir essas dicas pode salvar vidas. Tenha um kit motoqueiro e utilize-o nem que seja para ir à padaria do bairro. A Ladinho Veículos se preocupa com a segurança no trânsito. Cuide-se!